A acidez da fruta.
Só ela é testemunha:
Do gosto teu residindo na boca,
Do idioma que inventamos
E que se fala com os olhos,
Dos mapas corporais
Percorridos
Com as mãos,
Das noites cheias de nós
E de lua
E desse imenso silêncio
Que hoje nós calará para o mundo.
RVC