18 de jan. de 2013
Verbera-nos ó bússola
Um nada verbera,
O exílio, agora, é o outro e seus silêncios de mim.
Aqui, nesse corpo que quero ser, reinam absurdidades , elas perambulam
em peles e orifícios.
Um nada verberara a bússola.
Seio norte.
Sexo sul.
Verbera-nos ó bússola !
RVC
Rio, deus Castanho.
16 de jan. de 2013
Enforcado falsus IS
leem a sentença de morte
E depois de passada
uma fome da carne dizem:
-ide embora...Está perdoado!
Não só perdoado
, mas
descarnado, as mãos manchadas
De um sangue que não
pode ser lavado ao amanhecer.
O corpo estremece como se lhe passassem a corda
Pelo pescoço ao som de doces baladas feitas por quem
Despe-lhe as roupas e te veste o capuz.
O orgulho estremece. O crime que cometeram contra ele é
Sagrado, pois se morreu por ele, por esse pequeno crime ofertado
A todo querer.
RVC
Rio, deus Castanho.
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