leem a sentença de morte
E depois de passada
uma fome da carne dizem:
-ide embora...Está perdoado!
Não só perdoado
, mas
descarnado, as mãos manchadas
De um sangue que não
pode ser lavado ao amanhecer.
O corpo estremece como se lhe passassem a corda
Pelo pescoço ao som de doces baladas feitas por quem
Despe-lhe as roupas e te veste o capuz.
O orgulho estremece. O crime que cometeram contra ele é
Sagrado, pois se morreu por ele, por esse pequeno crime ofertado
A todo querer.
RVC
Rio, deus Castanho.